já vai fazer duas semanas que israel atacou a flotilla, mais precisamente o navio mavi marmara, que estava levando ajuda humanitária para a faixa de gaza. mais de nove pessoas morreram, mas o número exato ainda é uma incógnita (e a onu distribuiu sanções para o irã!). na semana passada, quando escrevi o post "from palestina with love" ainda não estavam disponíveis as imagens que a brasileira iara lee, presente no barco, fez durante o ataque. ela e outros integrantes da organização cultures of resistance esconderam os cartões de memória das câmeras em cuecas, sapatos, onde desse, até serem libertados. na quinta, dia 10 de junho, uma versão com pouco mais de uma hora foi disponibilizada e logo depois veio essa versão de quinze minutos com cenas de pouco antes e durante o ataque. muito mais foi gravado, mas boa parte do material foi apreendido pelo exército. "eu estava na parte de baixo do navio, então você não vai ver um close de tiroteio, mas os nove ativistas que morreram tinham trinta balas no corpo e isso só pode significar uma coisa", disse para dayanne sousa do terra magazine.
é, não dá pra entender muito. gente insensata essa, armada até os dentes de estilingues, pedaços de ferro e câmeras (contra helicópteros e metralhadoras). e que vem de sei lá onde, navegando numa babel de línguas, pra ajudar gente que nem conhece. quer dizer...
ah, já ia esquecendo. na segunda, dia 7 de junho, lanchas e helicópteros mataram mais quatro palestinos na costa de gaza: é que "as forças armadas disseram que o barco levava militantes armados, em roupas de mergulho, preparando-se para atacar israel". saca só o perigo que um barco desse naipe representa para um estado militarizado.
bem, se israel faz tudo isso contra um pessoal com estilingues e barquinhos, imagine quando cruzarem caminho com a ninja-gata?
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