recentemente, e com certo atraso, ouvi a que jussara silveira
gravou no disco ame ou se mande
(2011) e chapei novamente. que versão linda e divertida! fui então pesquisar a
origem da música e me surpreendi com as poucas informações. consegui descobrir
que “marcianita” é uma composição de josé imperatore marcone e galvarino
villota alderete, chilenos até onde sei, e foi lançada em 1959 (até poucos dias
atrás nunca tinha ouvido nenhuma interpretação em espanhol). de bate pronto fez
muito sucesso na argentina na voz de billy cafaro e no ano seguinte ganhou uma
versão em português assinada por fernando césar que
estourou com sérgio murilo. a partir daí ganhou inúmeras versões por aqui (e
também em portugal com daniel bacelar,
por exemplo).
nessa volta a seção transversão após tantos meses de
silêncio (a última foi em julho do ano passado com “maria
bethânia” de caetano) separei algumas das minhas versões preferidas dessa lindeza que é
“marcianita”. começando com o argentino billy cafaro e os chilenos do grupo los
flamingos, ambos em 1959.
então chegamos ao brasil e logo de cara sérgio murilo quebra
tudo numa versão cool, sofisticadíssima, pré-jovem guarda.
queria colocar a do caetano com os mutantes, mas não achei
nenhuma opção para incorporar. tristeza, viu? então agora é
a vez das totalmente excelentes (e paulistanas) gravações do grupo rumo e de maurício pereira.
e, finalmente, jussara silveira em sua interpretação
cristalina e deliciosa, acompanhada por sacha amback e marco costa.
pra encerrar essa postagem uma gravação que achei nessas
buscas e que me impressionou bastante. gravada em 2012, essa “marcianita” traz
ana clara cantando acompanhada pelo trio molho negro e por felipe cordeiro,
todos paraenses. baita versão, mais pesada e pop, e com uma parte em espanhol
levada no tecnobrega.
p.s.: e ainda tem os trapalhões (sim, isso mesmo, os trapalhões numa versão absolutamente fuleira), bobby di carlo, alípio martins, léo jaime, o “marcianito” de sueli, e uma recentíssima do felipe cordeiro, etc.
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