"Há pessoas tirando onda com sua cara diariamente. Elas se metem na sua vida, dão um golpe baixo e logo desaparecem. Elas te espreitam de cima de edifícios altos, fazendo com que você se sinta pequeno. Elas te provocam de dentro do ônibus, insinuando que você não é suficientemente sexy, e que toda diversão está rolando em outro lugar. Elas estão na televisão, fazendo sua namorada se sentir insegura com suas imperfeições. Elas têm acesso à mais sofisticada tecnologia que o mundo já viu, e te intimidam com isso. São elas os “Anunciantes”, e estão rindo de você.
Você, contudo, é proibido de tocá-las. Marcas registradas, direitos de propriedade intelectual e leis de copyright significam que anunciantes maldosos podem dizer o que quiserem, onde quiserem, com total impunidade.
Quem se fodam. Qualquer anúncio em espaço público, que não dê a você a opção de vê-lo ou não vê-lo, lhe pertence. É todo seu, para pegar, reorganizar e reutilizar. Você pode fazer o que quiser com ele. Pedir permissão é como pedir para guardar uma pedra que alguém acabou de jogar na sua cabeça.
Você não deve nada às empresas. Deve menos do que nada; em especial, vocês não lhes deve gentileza alguma. Elas devem a você. Elas reorganizaram o mundo para se colocarem na sua frente. Nunca lhe pediram permissão; nem pense em lhes pedir a sua."
tradução: Kika Serra e Francisco Corrêa. o original aqui ó...
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2 comentários:
Você é rápido no gatilho, hein?
Não deu nem tempo de eu fazer umas pequenas edições. Mas tudo bem, a mensaem está dada.
Lembrando que a mesma realidade descrita por Banksy rola solta em terras tupiniquins. Para refletir sobre as mazelas dos "maldosos anuncientes" brasileiros, apoie nossa campanha contra a poluição visual excessiva do Rio de Janeiro:
http://www.facebook.com/events/324306990949186/
Beijos
Kika
O engraçado é que o Banksy faz é completamente derivado da linguagem publicitária, parte do mesmo apelo da linguagem publicitária tanto no trato das imagens como da palavra.
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