quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

laerte da semana #8

quer mais drágeas? vai lá no manual do minotauro

nneka, o nome da fera

filha de pai nigeriano e mãe alemã, nneka egbuna nasceu no natal de 1981 na cidade de warri, costa sudoeste do mesmo país do mestre fela kuti. aos 18 levantou âncora e se mandou para hamburgo estudar antropologia, mas já dando seus pulinhos no canto e no violão. sua voz linda, cantando em inglês e no língua igbo de sua terra natal, foi registrada pela primeira vez em 2005 no ep the uncomfortable truth e no mesmo ano no disco independente victim of truth. em 2008 veio no longer at ease, o primeiro disco que ouvi da moça, mas foi só no ano passado, ouvindo repetidamente a excelente mixtape que ela fez em parceria com o produtor j. period (the madness), que me apaixonei por ela. hoje fiquei sabendo que saiu nos eua o disco concrete jungle (decon records, 2010), um ótimo catadão de músicas de seus primeiros discos para apresentá-la ao público norte-americano. conheça você também nneka.



soul, rap, reggae, afrobeat, política, africanismo, fela kuti, bob marley, mos def, lauryn hill, poesia urbana, tudo isso e muito mais se encontra no canto de nneka. olha aqui o video da música "africans", filmado em lagos, capital da nigéria.



agora, nada melhor que ser bem apresentada e a moça apareceu uns dias atrás no programa de david letterman e cantou com muita força a música "heartbeat" (que também tem clipe, só que não incorporável por causa da mente tacanha de algum executivo de gravadora). ah, "heartbeat" e "africans" estão em
concrete jungle junto com outras maravilhas do naipe de "showin' love", "mind vs. heart", "kangpe", "suffri", "come with me" e "walking".



e pra encerrar, a mixtape
the madness está disponível para download gratuito no site do j. period. é imperdível. vai na fé. basta clicar na imagem abaixo.

africa is the future, mano!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CORJA #7

pois então, é a hora e a vez do corjacast #7. gravamos um mês atrás, no dia de aniversário de são paulo, e a demora mais uma vez é culpa do mano oga e de sua agenda maluca (ainda mais agora que tá solto no mundo, deixando o quarto andar do prédio da ed. globo no jaguaré um pouco mais triste). no cardápio, os venezuelanos do papashanty saundsystem, os cariocas do sobrado 112, o peruano melcochita, a inglesa-hindu susheela raman e o clássico encontro de clementina de jesus, adoniran barbosa e carlinhos vergueiro, além da fenomenal letieres leite & orkestra rumpilezz ao fundo. segura a bronca.

corjacast#7 by dafne47

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

procrastino eu, procrastinas tu

uma vez, o sábio paulistanoriental alexandre inagaki escreveu que "procrastinação é como masturbação. no começo é bom, mas depois você percebe que só está fodendo a si mesmo". verdade nua e crua. e essa postagem é mais uma prova disso, afinal deve ter (e tem) alguma coisa que deveria estar fazendo no lugar disso. mas calma, tô aqui pensando alto, tentando resolver o jeito como esse "mal do século" me atinge. é blog, twitter, gafieiras, revista monet, coisas de casa, cuidados com a saúde e os frilas, tão necessários financeiramente quanto profissionalmente. tanta coisa pra fazer, tão pouco tempo, e aí a gente coloca uns lances na frente de outros, empurra com a barriga, adia o inevitável... peraí, mas que tal escutar a faixa-título do disco the procrastinator (blue note, 1967), do grande trompetista lee morgan (1938-1972)? ao lado dele, wayne shorter, herbie hancock, bobby hutcherson, ron carter e billy higgins.

Lee Morgan - The Procrastinator by dafnesampaio

onde eu tava mesmo? adiando... e a internet é terreno fértil demais para se perder. dá pra passar uma vida toda (e mais) apenas consumindo, retuitando e comentando. como achar o equilíbrio? como desenhar uma linha divisória entre prazer, trabalho e produção? terapia ajuda? livros de auto-ajudam? inteligência emocional se compra na quitanda? imagino que as soluções pra isso são pessoais e intransferíveis, e que cada um se vire com seus mecanismos de fuga da realidade. por exemplo, o desenhista e animador lev yilmaz não chegou a nenhuma conclusão sobre o tema em um episódio de 2006 da sua série "tales of mere existence" (olha o canal dele no youtube).



claro, é sempre mais fácil diagnosticar do que resolver. tão fácil se perder. que o diga o irlandês johnny kelly e seu curta procrastination (2007), trabalho de fim de curso no royal college of art. fiquei sabendo dessa animação via oga mendonça.

Procrastination from Johnny Kelly on Vimeo

não tem jeito, não dá pra refletir sobre procrastinação (ainda mais quando se é vítima da dita) sem empurrar outras coisas para escanteio. é preciso achar o tal equilíbrio, sair da masturbação e partir, talvez, para o sexo grupal. será? amanhã...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

laerte da semana #7

quer mais drágeas? vai lá no manual do minotauro

letra/música #13

exatamente um mês atrás ouvi uma coletânea que me deixou de cara, de queixo caído, assombrado mesmo de tão sensacional quanto verdadeira. foi no blog mundo estranho de pb, do músico paulo beto (ou anvil fx), que me deparei com amargurado, triste e sozinho - uma amostragem nua e crua da psicoperiferia, um catadão de compactos produzidos na década de 1980 por compositores esquecidos e radicados em são paulo, quase todos genéricos de célebres artistas populares dos anos 1970 (tipo odair josé, waldick soriano, etc). tem um luiz heleno e sua "anticoncepcionais", o vesgo catuí e suas "prostituta heroína" e "empregada doméstica", e ainda edval rafael, japecanga, gesildo calixto e o sensacional geraldão da colina, autor de "coquetel no céu" e "passat", música escolhida pra essa edição do letra/música. saca só o tipo...

passat
(geraldão da colina)

cortei o pau
eu mesmo fiz a gamela
eu pintei a casinha branca pra ela
cortei o pau
eu mesmo fiz a gamela
eu pintei a casinha branca pra ela

no mês de agosto,
sabe o que me aconteceu?
o acontecimento foi o que me entristeceu

o cravo branco botei na cabeça dela
veio o passat, lá do rio, e levou ela
o cravo branco botei na cabeça dela
veio o passat, lá do rio, e levou ela

carro veloz derrubou a gameleira
no caminho, quando eu vi, era só poeira
carro veloz derrubou a gameleira
no caminho, quando eu vi, era só poeira

quando eu cheguei, as criança contou tudo
foi um passat que trazia um cabeludo
quando eu cheguei, as criança contou tudo
foi um passat que trazia um cabeludo

Geraldão da Colina - Passat by dafnesampaio

p.s.: toda a história da criação de coletânea e o respectivo e imperdível link para download estão lá no mundo estranho de pb.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

pra que discutir com a madame?

tá, juro que essa é a última vez (por enquanto) que falo no national film board of canada. é que vi outra animação impressionante produzida por lá, madame tutli-putli (2009), da dupla maciek szczerbowski e chris lavis. indicado ao oscar no ano passado, o curta de 17 minutos é uma viagem surreal, e ocasionalmente tensa, de uma mulher rumo ao desconhecido, e em ritmo de stop-motion. impressionante como todos os personagens tem olhos muito vivos - principalmente os da madame -, tanto que parecem aprisionados dentro dos bonecos. e se o final te deixar em suspenso, na dúvida, não se preocupe. são coisas da vida, pode acreditar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

uma grande dama

acho que já falei por aqui que não gosto de entrevistar por telefone. falta o olho no olho, a reveladora linguagem corporal, enfim, falta uma porrada de coisas. mas como o tempo ruge e as distâncias existem, ocasionalmente não existe saída. foi assim com marília pêra em maio de 2008. o mote da entrevista pra revista monet era a estreia, no canal brasil, de vestido de noiva, de joffre rodrigues. olha o trailer.



confesso que até hoje não vi o filme, mas conheço bem a genial peça do nelson rodrigues, já li algumas vezes. e a entrevista? que desperdício falar apenas uns 20 minutos com uma atriz com tanta história pra contar. e ela foi tão profissional ao telefone, tão anti-estrela. enfim... segue aqui o bate-papo, direto do meu baú (que há tempos não abria).

INSTINTO PURO - A grande dama fala de sua relação com a obra de Nelson Rodrigues – das crônicas que a avó lhe contava para dormir à cafetina do filme Vestido de Noiva


Quando você assistiu uma peça do Nelson pela primeira vez?
Tenho uma história anterior com o Nelson porque quando tinha, sei lá, uns 5 anos meus pais saíam para trabalhar no teatro e me deixavam com a minha avó, que era atriz também, lá no Rio Comprido. E ela lia pra mim na cama aquelas crônicas de
A Vida Como Ela É. Não tinha idéia de quem escrevia, mas gostava muito daquilo. Tenho esse encontro com Nelson ainda muito menina. Depois vi Toda Nudez Será Castigada, Bonitinha Mas Ordinária e todas as adaptações para o cinema. Fiz também alguns trechos de peças dele para o Fantástico na década de 1970 e depois, em 1998, estive em uma montagem de Toda Nudez.

Alguma razão para essa demora?
É que foi a primeira vez que me convidaram pra fazer um Nelson Rodrigues e como não produzo tudo o que faço... foi só por isso. Outras atrizes foram fazendo e houve um momento em que montaram muito as peças dele. Acho que acabou surgindo um desinteresse meu por causa disso, por causa de tantas boas montagens. Já estava feito. Aí fui esquecendo da minha vontade de fazer.

Qual a contribuição do Nelson Rodrigues para a dramaturgia nacional?
Ele é um revolucionário e uma pessoa louca, mas no sentido criativo. Engraçado. Com uma família dilacerada e uma coragem de expor todas as coisas que aconteceram com ele. Teve uma vida muito rica, uma história muito sofrida e tudo colocado ali no teatro. É um clássico. É o nosso maior autor e um desbravador que abriu o caminho para muitos autores brasileiros.


E como chegou o convite para participar dessa adaptação?
Acho que o Joffre Rodrigues
[diretor do filme e filho de Nelson Rodrigues] pretendia fazer com outras atrizes, uma delas era a Lucélia Santos, mas não sei porque não aconteceu com nenhuma delas e ele acabou chegando a mim. Quando ele chegou com o texto e o convite não entendi muito bem porque sempre imaginei a Madame Clessy como uma mulher de 40 anos. Achei estranho porque tenho uma idade maior que essa, mas ele disse que isso não tinha importância e partimos para o filme.

Como foi a experiência de viver a Madame Clessy?
Viver qualquer texto do Nelson é uma experiência rica porque ele tem um jeito todo particular de contar a vida. Queria muito viver isso. E a Clessy é linda, é uma personagem muito bonita que morre de amor por um menino de 17 anos. Sempre vi a Madame Clessy muito meiga e delicada, diferente de outras interpretações que deram a ela. Já vi a Clessy muito incisiva, mais cafetina mesmo, mas sempre imaginei ela mais doce, mais menina. Aliás, eu tenho mesmo essa tendência de puxar o lado menina das personagens. Gosto de fazer isso.


E porque você faz isso?
Acho que a alma da personagem está na criança. É quando ela é mais verdadeira. Eu sempre regrido um pouco os personagens para entender suas almas. Acho que é isso. E a Madame Clessy é uma menina, uma menina.


Isso me lembra seu personagem em Polaróides Urbanas...
É que as gêmeas são puro instinto e a criança é puro instinto. A Magali e a Magda talvez tenham essa coisa mais infantil, mais espontânea. Possuem menos auto-censura.


Como foi o trabalho em Polaróides?
O Miguel Falabella é um homem de teatro. Primeiro como ator e depois como escritor, produtor e diretor. Depois é que foi fazer televisão e agora está começando em cinema. O Miguel é muito talentoso e delicado no trato com os atores. Essa é uma diferença muito visível entre os diretores que são também atores e os diretores-diretores. Os diretores-atores possuem um extremo cuidado com os atores e um desejo enorme de deixá-los à vontade e felizes. Voltando ao Miguel... ele sabia muito bem o que queria, nunca ficou perdido e conseguiu com o diretor de fotografia uma movimentação de câmera muito cinematográfica. Acho o filme muito bem acabado, muito redondo. E muito bonito, o que acabou me surpreendendo porque a minha parte é muito chanchada da Atlântida – a Magali e a Magda são a Dercy Gonçalves
[risos] - e não sabia que aconteceriam tantos momentos pungentes e dramáticos nas outras partes.

e pra encerrar, o video da "polêmica" participação da atriz no especial elas cantam roberto (2009), no qual interpretou a setentista "120, 150, 200 km por hora". é um pouco cheio de excessos teatrais mais que a conta, mas é forte e de verdade.



p.s.: procurando videos de marilia no youtube achei uma propaganda de sempre livre que ela estrelou em 1974. toda metalinguística, a propaganda teve um trecho censurado - um close na aba do absorvente (?) - e a história é contada no blog almanaque da comunicação.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

o átomo, a cachoeira e as identidades

mais uma edição triplo x, amiguinhos e amiguinhas. começando com massive attack, aquele grupo inglês que fez um baita sucesso na década de 1990 (protection, lembram?) e que acabou de lançar seu quinto disco, o ótimo heligoland (virgin/emi, 2010). a música é "splitting the atom", tem participação do sempre excelente horace andy e o misterioso clipe, dirigido por edouard salier, vai se mostrando e se escondendo aos poucos. dá pra saber que é uma cidade e que está em apuros.



de volta ao brasil , é a vez dos cariocas do amor. a música é "cachoeira" e o clipe foi dirigido por gustavo benjão e raissa de góes. tudo (música e clipe) é divertido, pop e surreal. confira.



e pra finalizar, quase como sempre, uma animação que, curiosa e coincidentemente, tem um estilo parecido com o clipe do massive attack. dirigido pelos holandeses andré berg e arno de grijs, pivot (2009) é um surpreendente labirinto de ação, reação e troca de identidades. outra dica da @babee.

Pivot from Pivot on Vimeo

domingo, 7 de fevereiro de 2010

domingueira de 1 ano

um ano. 12 meses. 365 dias. é o tempo de vida desse espaço aqui, o esforçado. o primeiro post do blog foi pro ar em um sábado, igualmente quente e ensolarado, e eu não tinha ideia se conseguiria mantê-lo, se pessoas apareceriam (fora os amigos), se seria divertido, se tanta coisa... e depois de um ano posso dizer que consegui mantê-lo (391 posts, esse é o 392), que pessoas apareceram (aproximadamente 17 mil visitas e 24 mil pageviews) e eu tô me divertindo bastante (o twitter também colaborou nessa onda). quero agradecer muito a todos que passaram e passam por aqui, afinal um dos grandes motivos de ter criado esse blog vem da minha vontade de compartilhar coisas bacanas e/ou divertidas e/ou etc. então, continuem por aqui porque eu também estou. sempre.

mas hoje é domingo, dia de domingueira, e como é momento especial saquei uma carta coringa. é um show, na íntegra, de um dos meus heróis pessoais, itamar assumpção. essa apresentação sensacional é de 1983, está dividida em 5 partes e conta com as presenças de suzana salles e virginia rosa (vocais), rondó (guitarra), paulo lepetit (baixo) e gigante brasil (bateria), além da participação especialmente de denise assumpção, irmã de itamar. um salve pro nego dito! e um beijo em todo mundo.

parte 1


parte 2


parte 3


parte 4


parte 5

sábado, 6 de fevereiro de 2010

a fome e a vontade de comer

olha, o canal do national film board of canada no youtube é um poço sem fundo de coisas bacanas, mas sempre começo pelas animações e documentários (como o do leonard cohen, logo abaixo). aí achei esse fome (1974), do húngaro-francês peter foldès (1924-1977), um dos pioneiros da animação computadorizada lá no início da década de 1970. perturbador, datado (no bom sentido) e instigante, o curta foi indicado ao oscar e ganhou um prêmio do júri do festival de cannes. a excelente trilha eletrônica e noiada é do canadense pierre brault.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

os humores de um poeta

sei que é falado em inglês, não tem legendas e é um tanto longo para os padrões da internet. sei também que perdi umas coisas aqui e outras ali (coisas da vida, né não?), mas mesmo assim ladies and gentlemen... mr. leonard cohen (1965), média-metragem dos canadenses donald brittain (1928-1989) e don owen, é preciosidades daquelas bem preciosas mesmo. o grande leonard cohen ainda não tinha gravado seu primeiro e fundamental disco songs of leonard cohen (columbia, 1968), só que esse bob dylan canadense (e igualmente de família judia, mas de montreal) já era bem conhecido como escritor. seu livro de poesias, the spice box of earth, fez um burburinho internacional em 1961. e aí, entre a poesia e a música, cohen é flagrado muito informalmente pela dupla de documentaristas (diacho, ele tinha 31 anos na época, então porque ele parece mais "velho" que eu? será o p&b? será a poesia?). enfim, absolutamente sensacional. ah, o caminho que esse video fez até mim foi mais ou menos o seguinte: alexandre rodrigues, joca reiners terron e ronaldo bressane. voilá, mr. cohen.



muito, muito obrigado national film board of canada.

as 3 mulheres de lucas, o futuro e um coração puro

pois é, anunciaram e garantiram que o clipe ia se acabar, mas eles continuam aí, vivinhos da silva por toda a internet. e bons como sempre. ontem, o lucas santtana divulgou no seu twitter o primeiro clipe do disco sem nostalgia (diginois/yb discos, 2009). a música é a linda "cira, regina e nana" e o clipe é singelo e supercarioca.



já esse próximo não é bem um clipe, é um ao vivo em estúdio do rapper blitz the ambassador. a música se chama "remembering the future" e tá no disco stereotype (2009), mas essa versão é diferente, mais doce, com direito a violinos e esse estranho instrumento africano. dica do daniel tamempi (só pedrada).



e pra encerrar esse triplo x, o clipe de um dos projetos mais interessantes do ano passado: blakroc, que nada mais é que a união dos roqueiros do black keys com um timaço de rappers, entre eles ludacris, rza e raekwon. no clipe e na música "ain't nothing like you (hoochie coo)" estão presentes mos def e jim jones. a gravação de blakroc (v2, 2009) foi filmada e dividida em episódios no site oficial.

laerte da semana #5

quer mais um pouco de larte? vai no manual do minotauro

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

don hertzfeldt X malcolm sutherland

senhoras e senhores, sobem ao ringue dois animadores peso-pesado. no canto esquerdo (ou direito?), o californiano don hertzfeldt, 33 anos, que já foi indicado à palma de ouro em cannes pelo curta billy's balloon (1998) e ao oscar por este rejected (2000).



e no canto direito (ou esquerdo?), o canadense malcolm sutherland, premiado autor de curtas como great ambition (2008), the astronomer's dream (2009) e light forms (2010), além deste the tourists (2007).

The Tourists (2007) from Malcolm Sutherland on Vimeo

quem leva?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

amazônia ama

dois geniais curtas de amor produzidos no amazonas. primeiro, o delicado declaração cabocla, de paulo rodrigues júnior.



e agora, o divertido e musical geyzislaine, meu amor, feito pelos alunos do centro cultural cláudio santoro.



a dica veio do fotógrafo joão wainer lá em seu twitter. é que ele esteve em manaus na semana passada, dando um curso de "fotografia em vídeo" dentro do projeto curta em circuito, e ficou sabendo dessas preciosidades manauras.