foi em agosto, 13 de agosto, que a turma lembrou os 40 anos da morte de jacob do bandolim (1918-1969), um dos maiores gênios da música popular brasileira & mundial. pois então, três anos após a morte de jacob, seu filho, o jornalista polêmico e compositor sérgio bittencourt (1941-1979), lhe dedicou uma emocionada música e a cantou em dueto com elizeth cardoso, uma "descoberta" do bandolinista, em compacto e no disco preciso aprender a ser só (copacabana, 1972). putz, "naquela mesa" é linda demais, do tipo que dá nó na garganta, mas acho que só a conheci no início dos anos 2000 quando fiz os textos da coletânea isso é samba (som livre, 2002). escuta só a versão original com elizeth e sérgio.
agora, uma versão instrumental de um reginal chamado os coroas. tá no disco choros inesquecíveis (rge, 1988), mas não tenho a mínima ideia de quem sejam os tais coroas.
e agora o motivo que me fez relembrar. o pernambucano otto gravou no ano passado e está pra lançar seu quarto disco solo, certa manhã acordei de sonhos intranquilos (independente, 2009), e entre as dez faixas tem essa ótima regravação de "naquela mesa" (tem uma outra, "lágrimas negras", de nelson jacobina e jorge mautner, que gal costa gravou originalmente e que otto canta com a mexicana julieta venegas; mas essa não rolou). curiosidade: fazia tempo que otto não lançava nada inédito e a prova disso que seu site ainda é dos tempos da gravadora trama.
ah, olha a capa do disco do maluco (que já tá sendo vendido no exterior). tem céu na música "o leite", lirinha em "meu mundo" e as guitarras inescapáveis de fernando catatau, o homem do ano (além de disco de inéditas, o cearense também é produtor do novo trabalho de arnaldo antunes, o bacana iê iê iê).
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