ok. no ano de 1971, na esteira do sucesso nas rádios, wilson simonal pegou a música e a balançou suavemente para colocar em jóia, jóia (odeon, 1971), disco lançado no mesmo ano em que a carreira e a vida do grande simona foram por água abaixo (mais detalhes, aqui). aliás, não custa lembrar que está sendo lançado em dvd o documentário simonal - ninguém sabe o duro que dei (biscoito fino, 2009), enquanto as livrarias estão recebendo a vida e o veneno de wilson simonal (globo livros, 2009), biografia definitiva assinado por ricardo alexandre, e o relançamento da caixa wilson simonal na odeon (1961-71) (emi, 2009) com seus doze primeiros discos (seu auge). overdose das boas.anos voaram e essa composição de márcio e cobel (irmão de márcio) ganhou fôlego novo nos anos 2000. tanto que entrou no seleto repertório do tributo eu não sou cachorro, mesmo (allegro disco, 2006), uma ótima reunião de artistas independentes dos quatro cantos do país com um repertório de clássicos "bregas". lula queiroga e china foram os responsáveis por essa versão roqueira e levemente psicodélica.
no mesmo ano desse encontro de pernambucanos, o carioca toni platão (ex-hojerizah) lançou o excelente negro amor (som livre, 2006) e fez "impossível acreditar..." se transformar em um blues à meia luz.
atualização em 15 de janeiro de 2011: e navegando lá pelo original pinheiros style me deparei com uma versão linda, delicadíssima, feita pelo trio esperança da música de greyck. tá no disco trio esperança (odeon, 1971), o sétimo do grupo, e que ainda tem belchior ("na hora do almoço"), luis vagner ("moro no fim da rua") e guarabyra ("dr. bom humor").

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