desde que o mundo é mundo, tem gente que dança. tem aqueles que criam e executam, e tem outros que proíbem. sempre foi assim, afinal dança é corpo, corpo é sexo, é mão na coisa, é coisa na mão, é coisa na coisa, enfim. é vida, essa coisa louca.
por exemplo, olha que só que bonito a janelle monáe dançando. uma versão mignon, estilosa e elétrica de james brown. a americana tem 24 anos e está prestes a lançar seu disco de estreia, the archandroid (wondaland/bad boy/atlantic, 2010). a sacudidíssima "tightrope" estará nele e tem participação do "cara-que-descobriu-ela" big boi, do outkast (a primeira grande aparição da moça foi na trilha do filme idlewild, de 2006, feita por big boi e andre 3000). descobri janelle via ronaldo evangelista e flávia durante.
e as bundas vivem, tem rosto, nessa brincadeira genial do galactic, quinteto que faz um pancadão de metais à la new orleans. "do it again", que tem participação da rapper cheeky blakk, tá no disco ya-ka-may (anti records, 2010), o sexto de estúdio dos caras. conheci o galactic no só pedrada, claro.
e pra encerrar esse trio-triplo de dança e música, música e dança, um retorno à àfrica em compania de baloji, rapper congolês criado na bélgica. ao seu lado, mortes e a população de kinshasa dançam freneticamente. é o clipe sensacional de "karibu ya bintou (welcome to life in limbo)", que tem participação elétrica dos malucos e igualmente congoleses do konono nº 1, e estará no segundo disco de baloji, kinshasa succursale (hostile records, 2010). via dancing cheetah.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
dança, essa coisa subversiva
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