domingo, 22 de agosto de 2010

domingueira

durante algum tempo e logo quando eles surgiram, o pedro luís e a parede foi pra mim uma espécie de guilty pleasure, pra usar um termo prafrentex. gostei bastante da estreia em astronauta tupy (dubas/warner, 1997) e de músicas como "tudo vale a pena", "pena de vida", "miséria no japão", "navilouca" e, acima de todas, "caio no suingue". toda a parte persussiva/batuqueira do projeto o diferenciava da "nova mpb" de lenines, moskas e quetais. bom, depois de um tempo eu já nem ligava mais de falar que gostava mesmo e daí (é a maturidade, dizem), principalmente depois do excelente disco vagabundo (universal, 2004), aquele feito em parceria com o ney matogrosso. mas queria mesmo era voltar no tempo com "caio no suingue" e seu clipe cheio de gente pelada, uma coisa assim de putaria com algum pudor. um dos diretores é roberto berliner (a pessoa é para o que nasce e herbert de perto).



flashback. talvez 1998 ou 1999. o começo de uma festinha no bixiga com gente de teatro e tal. em um canto da sala, um grupo de quatro garotas negras, lindas, meio que namoradas ou só brincantes, estavam sentadas em um colchão no chão. alguém, ou uma delas, ligou o som e começou a tocar "caio no suingue". elas imediatamente, ali no colchão, começaram a cantar e balançar e brincar, uma caindo por cima da outra. felizes, muito felizes. nunca esqueci dessa cena e, consequentemente, da música. obrigado meninas.

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