domingo, 8 de janeiro de 2012

cigano igor não mora mais aqui

meus dois primeiros textos para a revista piauí foram publicados em 2008 ("touchdowns no abc" e "o paraíso é aqui do lado"). depois fiquei um tempo afastado após ser efetivado como editor da revista monet. mas o comichão de escrever sobre outros assuntos e em outros veículos voltou a me pegar ali pelo final de 2010 e fui tentando emplacar outras pautas que não foram pra frente por um motivo ou outro (a ex-liga das senhoras católicas foi uma delas, roberto leal na festa de aniversário da portuguesa de desportos foi outra). até que em outubro do ano passado apareceu, via o grande amigo pitris claudino, a história de uma festa cigana nas profundezas da zona leste paulistana e a revista topou (na figura de bernardo esteves, atual editor da seção "esquinas").

a festa aconteceu na noite de 11 de novembro (11.11.11), poucas horas depois d'eu ter chegado de las vegas (onde nasceu "penhores e delírios em las vegas" pra monet), e eu estava absolutamente no fim das minhas forças. ainda mais depois de mais de duas horas de trânsito para chegar até o polo cultural da zona leste. no entanto, chegando lá, fui recobrando as energias com a versão brasileira dessa cultura que me interessa muito e há tanto tempo (desde o começo dos anos 1990 quando assisti a filmes de emir kusturica como vida cigana e underground).

logo que comecei a escrever decidi que não iria me ater ao tamanho que me foi pedido (6 mil toques) e depois cortaria. mas quando coloquei o ponto final, o texto estava com 12 mil e uns quebrados. fui cortando parágrafos inteiros até chegar a 7800 e vi que não conseguiria mais, então soltei a bomba nas mãos do bernardo esteves que, muy gentilmente, a desarmou e a editou como o novo título de "lenços ao vento" (que está na edição de janeiro da revista). segue aqui então a versão original da reportagem com espaço para todo tipo de digressão. 


desenho de andrés sandoval para o texto na revista

E O LENÇO LEVOU

Rodrigo Valenzuela não parou um minuto naquela sexta chuvosa em São Paulo e quando a noite caiu o trabalho estava apenas começando. Foi então que precisou se desdobrar em anfitrião, mestre de cerimônias, produtor, chefe de família, marido, pai e dançarino, além de porta-voz da cultura cigana. Nada podia dar errado na 3ª Festa da Abertura dos Portais, uma responsabilidade familiar dentro da comunidade e, ao mesmo tempo, homenagem a avó Maria Gomes Valenzuela Fernandez. Pelo menos a chuva foi embora. Ficou apenas o vento.

E às 20h30 tinha mais vento que gente no Polo Cultural da Zona Leste, altura do número 3300 da Avenida Águia de Haia, Ponte Rasa. A fogueira não tinha sido acesa, as barracas dos oráculos estavam vazias e a grande quadra – que em outras noites recebeu shows de Arlindo Cruz a Racionais MCs, de Belo a Clube do Balanço – nem suspeitava que pouco mais de mil pessoas passariam por ali nas próximas 10 horas (estimativa do próprio Valenzuela). De resto, tudo positivo e operante, com cerca de 20 expositores prontos para vender bijouterias, pinturas com motivos ciganos, bonecas, roupas, espadas, punhais, uma bebida a base de vinho chamada Sangue de Dragão, almofadas com a bandeira cigana (metade de cima é azul/céu/liberdade, metade de baixo é verde/terra, com uma roda de carroça no meio, a vida nômade) e até cocares vendidos por um trio de índios. Como Valenzuela deixaria mais claro posteriormente este não seria o primeiro sincretismo da noite cigana.

“Eu e minha esposa Jovanka sempre soubemos que tínhamos raízes ciganas, mas foi só a partir do nosso casamento, cinco anos atrás, que a gente partiu pro resgate da nossa cultura”, explicou Valenzuela, hoje com 33 anos e fabricante de perfumes ciganos. “Minha família veio da Espanha, sempre tive isso comigo. Cresci falando espanhol, só que não sei escrever, mas quando fui ficando mais velho descobri que algumas palavras que eles diziam, umas 20, eram diferentes. Eles só me diziam que era língua da família. Depois descobri que era romani”.

Enquanto as pessoas vão chegando, o espaço é dominado por música, uma mistureba de sons do mundo cigano, ora mais pops, ora folclóricos, e em várias línguas. Mulheres de todas as idades dançam sozinhas, mas homens nunca o fazem desacompanhados. Quando casais se formam, o homem protege a dança da mulher como um porta-bandeira e essa proteção às vezes ganha o reforço simbólico e muito real de um punhal.

Próximo aos dançarinos, uma das três barracas de comida presentes ao evento solta cheiros dos mais diversos, mas apesar do cartaz “culinária cigana”, seu dono, Wildão, não trouxe nada muito típico para a noite. “Resolvi não arriscar porque em festas com muitos gadjés (ou gadjôs, isto é, não-ciganos) a comida cigana não tem muita saída”, confessa. Nada de carneiro (bacrô) ou charuto (sarmá), por exemplo. Conversando com todos os clientes que encostam a barriga no balcão, o próprio Wildão comanda a chapa, de onde saem lanches de pernil (balô) e linguiça (boí), enquanto seus assistentes fazem pastéis, tempurás e yakisobas. Wildão, aliás, usa uma bandana com ideogramas orientais que evita de cabelos caírem na comida, mas não impede de uma gota ou outra de suor pingar na chapa quente.


wildão, de camiseta azul e bandana, com bandeira cigana em destaque 

“Gosto de cozinhar, sempre gostei e faz muito tempo que vivo trabalhando assim em festas, feiras e rodeios. Só que quase morri uma vez na estrada e desisti dessa vida. Agora tenho uns pontos fixos em Santo André, que chamo de Rancho do Wildão, e de uns 15 anos pra cá comecei a trabalhar em festas ciganas”, e segue misturando pernil e linguiça com vinagrete em altas temperaturas. “É que minha avó espanhola era cigana e encontrou com meu avô, que era italiano, aqui no Brasil, em Garibaldi, Rio Grande do Sul. Mas tem índio bugre na minha família também. Quer dizer, tenho sangue cigano, mas não me considero cigano. Sou curioso”, diz o homem grande de braços lotados de pelos já brancos. 

Por volta das 21h, com quase 300 pessoas presentes, começa a primeira atividade da noite, uma missa ecumênica comandada pelo Bispo Edivaldo dos Santos, da Igreja Católica Apostólica da Redenção, direto de Brasília. “Sabe o que está diluindo a tradição? A criminalidade, a falta de compreensão, a falta de humanidade entre nós”, conclama o bispo do alto do palco para uma minoria atenciosa, majoritariamente do sexo feminino, tanto de cabelo solto (solteiras) quanto de cabelo preso (casadas), todas descalças e sem jamais mostrar as pernas.

No entanto, mesmo que a maioria dos estimados 800 mil ciganos que vivem no Brasil tenha uma ligação mais próxima com a Igreja Católica, existem famílias evangélicas, muçulmanas, espíritas, missa em romani, ciganos que não praticam mais a vidência e por aí vai. Valenzuela foi descobrindo isso durante esses cinco anos de resgate pessoal e viu que “os gadjé confundem raça e religião. Somos uma etnia, estamos livres para todas as religiões. Eu, por exemplo, amo a umbanda. O que quero dizer é que religião e cultura mudam muito de clã pra clã, de subclã pra subclã, de família pra família”. 

Só que numa ocasião especial como essa, Valenzuela optou por abrir os festejos com uma missa cristã (não é comum). Era um jeito de agradar o máximo possível de convidados e também de estreitar laços com as famílias ciganas de Brasília que vem, no centro do poder federal, conseguindo benefícios para a comunidade como a possibilidade de ser atendidos pelo SUS sem precisar comprovar residência e o Centro Calon de Desenvolvimento Integral (CCDI), primeiro centro de referência cigana do Brasil, inaugurado em 2009 na cidade de Sousa, semiárido paraibano (um dos 291 municípios brasileiros que possuem acampamentos ciganos segundo censo do IBGE do ano passado).

Para um gadjé de primeira viagem é impossível distinguir entre os grupos de ciganos. Quem são Caló (ou Calon, ou Calon), provenientes da Península Ibérica e invariavelmente de acampamento? Quem são Romani (ou Rom), os que vieram do Leste Europeu e fixaram residência? Quem são os Kalderash, que vieram da Rússia? Quem são Matchuaya, ortodoxos, menos propensos a absorverem as culturas locais como os outros? Ainda mais na festa, quando as roupas os unem com suas cores berrantes, lenços, acessórios, brilhos e miçangas. A cantilena do bispo interrompe o raciocínio.


o bispo edivaldo dos santos em ação

“Geralmente o bispo aqui é acompanhado por um grupo de fiéis cantando, mas seria muito dispendioso trazer todos até aqui, por isso só vim acompanhado da minha secretária, que está muito cansadinha da viagem. Então me ajudem na cantoria”, pede o bispo durante a missa que se estende por uma hora, interminável para os casais que querem voltar dançar. A maioria nem liga e permanece conversando, comendo pastéis e tempurás, ocasionalmente gritando quando reencontram velhos amigos.

Para a alegria de alguns, a missa acaba e pouco depois, quando o relógio marca 22h20, começa o cortejo de Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos. Só mulheres de cabeças cobertas são permitidas e apenas virgens podem levar as imagens. Portanto, duas meninas, rindo orgulhosas para os flashes, são colocadas à frente das mulheres. Exibem Santa Sara e sua equivalente católica, Nossa Senhora Aparecida, que são postas em um pequeno altar cercado por frutas e pães no meio da quadra, de cara para o palco. As frutas, dentre elas melancias, uvas, ameixas e melões, não demoram muito a serem comidas. De vez em quando uma voz surge ao microfone falando de um lenço perdido, uma cena que se repete algumas vezes durante a noite. 

Então, com as santas devidamente entronadas chega a hora de acender a fogueira que acompanhará todo o resto da festa. Um homem mais velho é escolhido para ser seu guardião, ele não pode nem sonhar em deixá-la apagar, e a partir dele se forma um círculo de outros subguardiões com tochas. Passando por eles, a primeira-dama da festa Jovanka Valenzuela acende a fogueira com muito custo, afinal o vento continua passeando solto pela quadra, e uma cigana do Rio de Janeiro, Lumiar, amiga da família e oraculista respeitada na comunidade, abençoa a fogueira aos gritos de “optchá!”. 


o guardião do fogo de olho no lance

Também oraculista, Silvana acompanha de longe o cortejo e o acendimento da fogueira. Ela é uma matchuaya e em outros tempos nem estaria ali. “Eu não poderia nem falar com você sem baixar os olhos, mas cinco anos atrás me separei, não aguentava mais traição. Os homens matchuaya não fazem nada, são como os leões, só gritam e batem nas mulheres. Virei vagabunda por causa da separação, mas recentemente acabei voltando para que não acontecesse o mesmo com minha fllha. Ela agora tem 16 anos e queria casá-la”. Silvana sabe que é impossível fugir desse assunto, é questão de vida ou morte para os ciganos, mas não demonstra nenhum maior interesse quando é anunciado o casamento da noite. “Sabia que existem versões romani para ‘Morango do Nordeste’ e algumas músicas do Roberto Carlos?”, desconversa.

O relógio passa das 23 horas e, na verdade, uma das ideias originais era que às 23h11 desse dia 11 do mês 11 do ano de 2011, os autofalantes tocassem o hit “La Bamba” a plenos pulmões. É que seu autor, Ritchie Valens  (1941-1959), nasceu Ricardo Esteban Valenzuela Reyes a partir de um ramo da família que foi para o México e Estados Unidos, e sua música acabou virando hino informal de todos os Valenzuelas. Porém, com o atropelar dos eventos, o “sim” dos noivos pareceu mais adequado para coroar o momento. Ritchie Valens compreenderia.

De qualquer forma foi preciso correr para o “sim” cair exatamente às 23h11. Giovana, toda vestida de vermelho (o que para algumas famílias significaria que ela não era mais virgem), desceu de uma escada na lateral do palco e agarrou o braço do pai. O noivo Arthur já a esperava no palco junto com os padrinhos, madrinhas e o Bispo Edivaldo. E os poucos metros que os separavam foram preenchidos por uma explosão de papéis laminados. Deu tudo certo.


rodrigo valenzuela, o pai da noiva e a noiva giovana

Na segunda parte do casamento, Arthur e Giovana foram levados para próximo da fogueira e a cigana Lumiar também os abençoou, mas de uma forma mais requintada: com um punhal fez um corte no pulso esquerdo de ambos e os uniu com uma fita vermelha. Vinho tinto foi bebido, taças foram quebradas na fogueira e a partir dali nada mais seria o mesmo para o casal. “Arriba, minha gente”, gritou e dançou Lumiar. A essa altura mais de 600 pessoas circulavam pelo Polo Cultural, grande parte na quadra, que também já recebia um dos quatro grupos musicais da noite, além de uma das muitas companhias de dança.

Numa cultura que sempre foi mais de defesa, de “consumo interno”, que de afirmação, principalmente por não ter versão escrita, Valenzuela transformou uma festa familiar numa arriscada e pública carta de intenções. “Palavra qualquer papagaio aprende. Cigano é muito mais que isso, é atitude, por isso reconheço a ciganidade de cada um chamando de primos esses ciganos de coração. Quem sou eu para tirar isso deles? Só que por causa disso muita gente de dentro da comunidade me critica”.

Mas onde entra a “abertura dos portais” nessa história? “São portais para o nosso resgate cultural. Queríamos que essa festa fosse um resumão de tudo o que a gente tem de melhor. Porque eu já nem me preocupo mais com os preconceitos, essa coisa de roubar criança. Claro que tem cigano que não presta, mas também existem portugueses que não prestam, japoneses que não prestam. Hoje em dia o nosso maior problema, fora a educação para as crianças, é interno: de um querer ser mais cigano que o outro. Maldito seja o cigano que quer ser mais que o outro porque vai morrer sozinho”. 

Meia-noite passou faz tempo quando Rodrigo e Jovanka Valenzuela pegam o microfone para agradecer emocionadamente os presentes, ciganos e gadjés de todos os cantos do país. Citam nominalmente uns e outras. Mas ele, de repente, parte para uma linha mais confessional. “Sou um brasileiro que começou a resgatar a sua própria tradição. Já fui da umbanda, hoje sou de Deus. Somos de tudo e não somos de nada. Vivemos no meio da roda, somos ciganos. Um salve para minha mãe Oxum! Oraiêiê Oxum!”. Jovanka o olha, sorri, pega o microfone e arremata pragmaticamente: “Agora sim vai começar a festa!”.


e a festa cigana pega fogo

p.s. 1: esse texto foi escrito sob o efeito de uma trilha sonora formada por bambara mystic soul – the raw sound of burkina faso; erkin koray (meçhul: singles & rarities); hypnotic brass ensemble (bulletproof brass); bad bad not good (bbng/the odd future sessions); chocolate milk (action speaks louder than words); e são paulo undergound (três cabeças loucuras).

p.s. 2: o polo cultural da zona leste é também conhecido como espaço cultural chico mourão. quando comecei a escrever o texto procurei me informar sobre ele e achei pouquíssima coisa e nada que pudesse entrar no texto. mas segue aqui o pouco que achei... chico mourão (1950-1998), paulistano de são miguel paulista (das redondezas, portanto), foi cantor, compositor e produtor. trabalhou com figuras como tim maia, leandro & leonardo, déo lopes, agnaldo timóteo e cida moreira, entre outros e outras. lançou apenas um disco solo, baião absurdo (cactus discos, 1980), com oito canções próprias e destaque para a ótima "eu chupo um drops".

p.s. 3: agradecimentos públicos a pitris claudino que não só me deu a deixa para essa pauta (te devo essa, picles!) como foi meu guia durante toda a noite. 

p.s. 4: o título desse post ("cigano igor não mora mais aqui") foi minha primeira ideia para o titulo do texto, mas não consegui encaixar o personagem de jeito maneira na reportagem e guardei a piadinha para quando a publicasse no blog. para quem não lembra, cigano igor foi o personagem interpretado pelo ator ricardo macchi na novela explode coração (1995-95), de gloria perez.

20 comentários:

Anônimo disse...

Esse Rodrigo e a maioria dessas pessoas não passam de "ciganos fajutos". Gente que tomou para si uma cultura que não lhe pertence. Gente que se aproveita da etnia alheia para vender uma falsa imagem cigana e lucrar muito com isso. Não passam de pilantras. Falo isso com conhecimento de causa. "Te paghel o Del o lesko kor."

Anônimo disse...

Eu Estive na Festa, Gostei, Gastei e Rezei, sai de lá feliz em ver um Bispo Católico derrubando muros.
E digo mais a Inveja é a pior das coisas que tem um ser sem escrúpulo que escreve bobagem como esse desconhecido que sai difamando as pessoas.

Anônimo disse...

Rhas khul! (assav,assav)

Anônimo disse...

Gadgé gadgensá rom romensá.Vivo tentando explicar a realidade da romá p/ as pessoas...
Aqi no Brasil é moda,maioria prefere viver a fantasia que no meio rom tudo é belo... Até um cigano pegar e jau ti currêltô na mindi ou no ratô dos gadjé. Quem sabe daí aprendem. Vão, continuem pensando que ser cigano é beber vinho, festa e dançar o tempo todo. Continuem "latindo" romané e pensando que são ciganos. Por hora, deixa a desconhecida aqui ficar só observando e dando corda para se enforcarem.

Anônimo disse...

Botaram o dialeto todo na net. Agora qualquer toupeira pode falar o romané. Por isso, falar romané não me impressiona mais.Depois disso vc acha que falar meia dúzia de palavrinhas vai me impressionar?
Deixa moço deixa eles assim, fazer a mentira parecer verdade
e a verdade uma mentira.

Anônimo disse...

Ciganos uma raça Hereditária.
Agradeço aos adeptos dos costumes e tradições ciganas, as inúmeras pessoas que elevam nosso nome e divulgam nossas tradições, encantando a todos com nossos trajes e danças.
No entanto tenho em minha vida um compromisso com a VERDADE.
Por não termos um País especifico somos uma raça hereditária e machista, ou seja, ao menos o pai tem por obrigação de ser cigano.
(os judeus são feministas)
Já notei pessoas não ciganas serem respeitados e queridos entre os diversos clãs ciganos e também ciganos autênticos serem repudiados por todos os clãs.
Mas guardem apenas este importante detalhe.
Ciganos autênticos são hereditários, ou seja “PAI E MÃE CIGANOS”.
Peço desculpas ao diversos amigos que muito amo e estimo mas a “VERDADE”e esta.
Provavelmente os ataques constantes as diversas formas de divulgação em que relato os falsos e condeno formas absurdas de explorarem os ciganos autênticos, incomoda a muitos inescrupulosos e mercenários, sou atacado inúmeras vezes e também ameaçado.
Mais importante é expor a verdade e seguir meu caminho distinto.
Jarco

Valenzuela disse...

Os comentários são apenas um detalhe... Aconselho lerem toda a matéria !!!! Agradeço os invejosos, me dão mais forças para continuar. Nais tumende Romale !!! Obrigado a todos !!!! - Rodrigo Valenzuela.

Valenzuela disse...

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Anônimo disse...

O Senhor, jornalista até que me provem o contrário. ah, 38 anos.Por que vc não mostra a cara, não és homem pra isso...deixa de ser ridículo, jornalismo está longe dessa palhaçada que vc postou...Mostra a cara se é que vc tem coragem. Vai procurar o que fazer. Eu heim!!!

Anônimo disse...

Li o Texto integralmente...me emocionei...
E depois de participar das festas e conhecer o coração de Rodrigo e Jovanka Valenzuela...
Não me importo com comentários tão baixos.
Pessoa que vivem atras de migalhas, na beira do lixo...são capazes de exteriorizar os sentimentos de inveja desta maneira...denegrindo os que brilham...não evoluem!!!

Anônimo disse...

Boa Noite a todos , e o meu mais profundo amor e respeito a cultura e ao Povo que Amo!
Acho muito incrivel como funcionam as coisas,a Inveja e um sentimento muito destrutivo...mais pra quem inveja do que ao invejado.A Familia Valenzuela tem feito seus eventos com um amor maior a cultura e ao Povo. Nao vou entrar em outras questoes , acho feio esta conduta que estao tomando de maldizer as pessoas,isso nao tem a ver com contribuir com a cultura e de verdade esta querendo destruir quem tem buscado por ela.Fico com pena de vc que escreveu essas mal tracadas e ultrajantes linhas. Busque saber mais das pessoas origens, va conhece -los, saber sua historia, mas va de coracao aberto e sem preconceito,olhe com olhos amorosos e vera,que vc pode sim contribuir em vez de denegrir.Mas Amor, Mas Respeito, Mas Paz, e Mas Uniao, o Povo Cigano ja e tao segregado,desacreditado .... ta na hora de unir forcas lutar pela nao discriminacao, vc faz isso? A Familia valenzuela faz entao pensa um pouco descendencia e genetica, nao importa se perto ou longe esta la!!!!! Sara te abencoe com coisas
boas no coracao!!!Beduina de Tabor

Anônimo disse...

Nossa! lendo essa matéria, acabei lendo os comentários! O problema maior são esses conflitos de algumas minorias étnicas com as pessoas de fora. Muitos hoje em dia procuram se sociabilizar com o "mundo de fora", mas outros ainda são muito radicais e "xiitas". Sim isso mesmo, a ponto de se infiltrarem em foruns e comunidades na net, com a única finalidade de causar terrorismo. isso acontece tanto com judeus, quanto com ciganos.Querem que o mundo os aceite e respeite, porém não têm o minimo respeito com as pessoas de fora. Falo isso por experiência própria, sou descendente de ciganos e já senti isso na pele. Quando tentei conhecer e resgatar minhas raízes, com a melhor das intenções, fui inúmeras vezes humilhado e maltratado. mas, sim existem pessoas dentro dessas minorias com mente aberta, porém enfrentam dificuldades para manter essa ponte com o mundo exterior, devido a esse radicalismo ainda vigente. pelo estilo das palavras escritas posso arriscar até alguns nomes... Creio que essas pessoas já cruzaram meu caminho um dia, e sim, provém de uma das inúmeras famílias que sea cham detentores da verdade absoluta e os autênticos ciganos. Digamos, se acham puro sangue, que são da "realeza" cigana. Enquanto isso persistir (e é uma pena) será assim. Isso acaba repelindo as pessoas e fazendo descendentes como eu se afastar e sentir até tristeza e decepção.
Tume na bisterdion: "O Del si mai baro... O Del... si mai baro."

Anônimo disse...

Só para complementar, uma pergunta... Por um acaso li um nome embaixo de um dos comentários... Jarco. Você não seria de vitsa Stanesco/ Stanescon? Não seria o mesmo Jarco Stanesco, envolvido em um escândalo de dinheiro falso faz pouco mais de uma década? De mange o atueto. Yuri Stankov (11)991861229. Nais tuke...

Anônimo disse...

"Botaram o dialeto todo na net. Agora qualquer toupeira pode falar o romané. Por isso, falar romané não me impressiona mais.Depois disso vc acha que falar meia dúzia de palavrinhas vai me impressionar?
Deixa moço deixa eles assim, fazer a mentira parecer verdade
e a verdade uma mentira."

Tudo bem com você, Sara? Após todos esses anos você ainda continua com a mesma retórica. Del,você não muda a ladainha, "Sarita"! Como anda o Rio de Janeiro?

Anônimo disse...

?! Me ajukrau o atueto... San tu?

Anônimo disse...

Deixa os meninos fazerem as festas pra ganhar o dinheiro deles Jarco,todo mundo cigano sabe que eles são da gadje. Não precisa humilhar.
A July tá grávida,se perder o filho vão dizer que foi cigano que aborreceu e provocou.
A Belonir quer falar com você urgente,liga pra ela!

Anônimo disse...

Agora o Rodrigo é parente do cantor "la bamba" também??? Kkkkkkkkkk a imaginação desse casal é muito fértil. Avó dele é Valenzuela??? Manda colocar na matéria a certidão de nascimento kkkkkkkkkk
RODRIGO PARA DE MENTIR PRAS PESSOAS VOCÊ É UM FUDIDO,QUE COMEÇOU A VENDER PERFUME PRA ENGANAR TROUXAS!!!!
assinado gitana deprecion

Anônimo disse...

Vocês estão com inveja da Família Tradicional não sabem história depois publico os dados corroborados.

Anônimo disse...

Vocês não tem mesmo o que fazer ficam comentando o passado estão desatualizados porque de lá para cá muitas coisas aconteceram, alguns receberam transfusão de sangue cigano o que aumentou o número e os tipos de ciganos: alma, coração, espírito, transfusados, acefálos. É um casal que deveria ser estudado pela ciência afinal estão numa gravidez que dura mais de 3 anos .
Vocês tem inveja do moço porque aquela frase mamãe passou açúcar em mim serve-lhe como uma luva nos tempos de glória teve a história da princesa que desejando casar-se com um cigano atravessou o país e, ao chegar em SP descobriu que ele era casado; está certo que ela não se deixou abater logo arrumou um e tornou-se uma família tradicional, em seguida arrumou outro e hoje também formam uma família tradicional, tem a da bonequinha de luxo que sendo casada nunca a assumiu e a Esposa quase que some com ela, tem a da terceira idade , a outra que o recebeu de braços abertos depois da suposta separação e mais umas tantas outras . A mulherada morre de inveja do sucesso da sétima guerreira afinal o mocinho sempre fica com ela. Também, têm inveja das festas macabras quer dizer ciganas que eles realizam sempre está cheia de gente incorporando e, reconheçam eles tem lábia já passaram a perna num monte e sempre tem um monte de seguidores.
Com certeza ele é parente do cantor de La bamba segundo relatos seria bisneto dele, porque seu avô foi concebido através de inseminação artificial quando então utilizaram o esperma dele congelado na fecundação do óvulo da bisavó. Fala "fluentemente" romanês aprendido nos porões da embaixada, sua mãe, irmã e parentes mais próximos desconhecem toda essa história familiar afinal não entendem o que significa tradicionalidade. assinado: antropólogo e historiador renomado.

Anônimo disse...

Meu nome é Regina,minha filha acabou de me mandar uma publicação no face da senhora LUCIANA CARVALHO DE MATTOS difamando o casal Valenzuela. A senhora Luciana Carvalho Matos também não tem um pingo de moral para julgar as pessoas,pois não é e jamais será de qualquer clã cigano,pois nunca foi cigana. Ela é apenas uma iniciada da macumba que que no máximo é simpatizante da cultura cigana,conheço toda a história dela de anos. Vejo fotos com políticos dela no face e imagino que seu ideal seja apenas ganhar dinheiro como cartomante cigana e fazer laços políticos em cima da cultura alheia. Como pode alguém que não é cigana postar atacando outras pessoas? Tenha vergonha na cara Luciana,se ponha no seu lugar de dona de casa e pare de inventar estórias pra perseguir as pessoas.
Larga de inveja da vida alheia e cuida de montar um centro espírita,se é que você tem capacidade para isso. Até mais ver!