Chico - "Dia Voa" from Chico Buarque: Bastidores
pra não dizer que não gostei de nada, achei bonita a última faixa, "sinhá", um afrosamba dolorido. e só. a música é parceria de chico com joão bosco, que toca violão e faz uns vocais.
Chico: Bastidores - Clipe "Sinhá" from Chico Buarque: Bastidores
p.s. 1: no mais, engraçado comparar o chico do disco chico com sua participação em "embebedado", uma das faixas de indivisível de zé miguel wisnik (assunto de um recente letra/música). o arranjo da música tem poucos instrumentos, mas seus poucos minutos são mais modernos que o disco inteiro do chico. mais engraçado ainda é acompanhar as piruetas intelectuais do violonista arthur nestrovski, músico presente em quase todas as faixas do disco duplo de wisnik, ao defender chico no estadão.
p.s. 2: quase ia esquecendo de colocar um dos trechos mais divertidos desses bastidores filmados (e que não está no dia voa). é quando chico comenta e racha o bico com a descoberta dessa tal internet (e desse pessoal que povoa as caixas de comentários).
Video do dia: Comentários na Internet from Chico Buarque: Bastidores on Vimeo
Um comentário:
Eu odeio Chico Buarque – Como me tornei uma semi celebridade.
http://blogodofranciscoaguas.blogspot.com.br/2017/09/eu-odeio-chico-buarque-como-me-tornei.html
Estou sendo cotado para um reality show de um canal à cabo. Dei entrevista em um talk show de um comediante na madrugada. Fiz comercial de material esportivo de segunda linha. Fui contratado como dj (mesmo sem ser dj) para festas noturnas no interior. Fui jurado em programas de calouros. Cheguei a dar autógrafos, a tirar selfies com fãs. O vídeo que me lançou ao semi estrelato foi o mais visualizado no YouTube no ano. Telejornais faziam matérias sobre o vídeo.
Minha vida mudou radicalmente. De repente me tornei uma celebridade da segunda divisão. Minha vida pacata e completamente anônima evaporou-se instantaneamente. Passei a ser reconhecido nas ruas, deixei meu emprego de auxiliar de contabilidade em um pequeno escritório no triângulo mineiro.
Tudo porque em uma pelada de futebol, encerrei a famosa carreira de peladeiro de ninguém mais, ninguém menos do que Francisco Buarque de Holanda! Com um carrinho violento, covarde e vil, rompi os ligamentos dos dois tornozelos do dono do Polytheama!
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